Recentemente, o golpe do boleto falso ressurgiu na internet, visando proprietários e administradores de sites. Este golpe enganoso utiliza o nome e o logotipo do registro.br para ludibriar as empresas.
O Registro.br é o organismo encarregado do registro de todos os endereços de sites com a extensão “.br”.
Quando você registra um site, o respectivo endereço se torna legalmente seu, desde que mantenha suas anuidades em dia.
O custo médio do registro de um site é de R$40,00 por ano, podendo ser registrado por períodos mais longos com descontos nas tarifas.
Dentro do site oficial do Registro.br, mencionado anteriormente, há uma ferramenta chamada WHOIS, que mostra todos os dados referentes a um domínio: nome do titular, documento de cadastro (CPF / CNPJ), e-mail de contato principal e servidor de hospedagem. Com esses dados, os golpistas descobrem facilmente o endereço de cobrança dos titulares e enviam boletos maliciosos com valores muito acima das taxas normais cobradas pelo Registro.br.
Os golpistas enviam e-mails fraudulentos, muitas vezes bem elaborados, com um anexo contendo um boleto falso. Eles se aproveitam do nome e da credibilidade do registro.br para ganhar a confiança das vítimas. É crucial destacar que o registro.br nunca envia boletos por e-mail ou solicita pagamentos dessa forma.
Além de e-mails, alguns golpistas também enviam boletos falsos do Registro.br por correio. Eles criam empresas fictícias, como BR-Registro e Registro-BS, com nomes e identidades visuais semelhantes ao Registro.br, para confundir os proprietários de sites. Esses boletos geralmente apresentam informações falsas de contato, agência, código do cedente e período de renovação do serviço.
Verifique sempre o remetente do e-mail. O registro.br não utiliza serviços de e-mails genéricos, como Gmail ou Yahoo. Os e-mails legítimos vêm de domínios específicos do registro.br.
Como se proteger
• Evite abrir anexos de e-mails suspeitos e nunca clique em links de fontes não verificadas.
• Sempre verifique a autenticidade de boletos recebidos, comparando os dados com informações obtidas diretamente nos canais oficiais de comunicação.
• Desconfie ao receber mensagens de cobrança e verifique se o remetente é realmente da empresa prestadora do serviço mencionado na mensagem.
• Confirme se o endereço de e-mail do remetente pertence ao mesmo domínio do site oficial da empresa em questão.
• Esteja atento a erros grosseiros de português e formatação simplória nas mensagens.
• Em caso de dúvidas, recomendamos que entre em contato diretamente com sua equipe de tecnologia para garantir a legitimidade de qualquer cobrança.
Via redação
